"O mar foi descoberto; o império português de quinhentos fez-se e desfez-se. Mas a missão divina de Portugal de que Deus incumbiu os Portugueses, através do Infante D. Henrique, ao sagrá-lo e ao sagrar-nos a nós nele, essa está por cumprir. Mas como esse é o destino manifesto de Portugal, cumprida será quando chegar a "hora", porque essa é a vontade de Deus.
O último verso - "Senhor, falta cumprir-se Portugal !" - é uma prece e uma queixa, ao mesmo tempo: uma prece para que o Quinto Império venha; uma queixa pela demora desse advento."
António Cirurgião, in O Olhar Esfíngico da Mensagem de Pessoa, ICALP
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